Monumentos Históricos e Pontos Turísticos de Cabo Frio


Forte São Matheus

Forte São Matheus   O Forte que dá nome à praia mais famosa de Cabo Frio foi construído no século XVII pelos portugueses, para defender a terra das invasões dos franceses, ingleses e holandeses. Desta época de conflitos, ainda restam os canhões utilizados nas batalhas, que mesmo após as restaurações que o forte sofreu, ainda continuam voltados para o mar, em eterna defesa da cidade. A casa onde os soldados viviam encontra-se nos recintos do forte e hoje serve de espaço para a exposição de artesanatos e quadros de artistas da região. Localizado no canto esquerdo da praia, o forte, lá de cima, proporciona uma visão completa de toda a extensão da praia até Arraial do Cabo. Do outro lado também é possível visualizar a parte pouco explorada da Ilha do Japonês e os pescadores trabalhando. Faz parte também da beleza do Forte São Matheus, admirá-lo de longe, principalmente à noite quando é especialmente iluminado e sua luz reflete nas águas da praia do Forte, um espetáculo digno de admiração.

Teatro Municipal

   O Teatro Municipal da cidade é um prédio novo, construído em 1997, com estilo arquitetônico italiano. O telhado é colonial e o lado de fora é totalmente Teatro Municipalcercado de areia branca que imita a areia da praia. O interior é composto por arquibancadas em formato de ferradura que proporcionam uma ampla visibilidade da cena. A lotação é de 350 lugares sem cadeiras e 270 com cadeiras. As apresentações de teatro, grupos de dança ou encenação teatral com textos escritos por artistas da região têm preferência no local, o que não impede a presença de personalidades famosas. O teatro foi inaugurado em grande estilo, com a peça "Paixão", encenada pela atriz Natália Thimberg. O teatro também colaborou com as programações culturais da cidade com as apresentações de Chico Anysio, da atriz Zezé Mota e Dercy Gonçalves. O teatro municipal fica na Avenida do Contorno, em frente aos novos quiosques e ao lado da Secretaria de Turismo, na praia do Forte.

Charitas
Casa de Cultura   O prédio onde hoje funciona a Casa de Cultura de Cabo Frio guarda em suas amplas salas muita história. Já foi orfanato, abrigo nos tempos da Segunda Guerra Mundial, fórum, biblioteca municipal e sede da Secretaria Municipal de Cultura. Uma história que começou em 1837, quando a casa foi construída e denominada Charitas (pronuncia-se Káritas), ou Casa de Caridade. Nessa época, as crianças eram muito freqüentemente abandonadas e para evitar que esses bebês, na sua maioria filhos de escravos e índios, tivessem um destino incerto, surgiu o Charitas. Uma roda na entrada da casa era o mecanismo usado para recolher as crianças e, por esse motivo, o local também ficou conhecido como Casa da Roda. Atualmente, o Charitas abriga a exposição permanente do acervo de José de Dome, artista plástico reconhecido internacionalmente e que viveu muitos anos na cidade. A casa é um espaço dinâmico, promovendo constantemente seminários, oficinas, palestras e apresentações de música, dança e teatro. Outro ponto forte do Charitas são as aulas de piano, inglês e desenho - entre outras - oferecidas a preços populares. O pátio dos fundos do Charitas abriga outro tesouro histórico da cidade: o Pelourinho, do ano de 1660. Trata-se de uma coluna de pedra onde eram afixados os editais da Câmara e onde eram expostas os criminosos à espera do castigo. Uma média de 60 visitantes passa pelo local diariamente, número que salta para 200 na alta temporada. O Charitas fica na Avenida Assunção, no Centro da cidade, e está aberto à visitação de segunda a sexta, das 8h às 20h. Aos sábados, domingos e feriados o horário de funcionamento é das 14h às 20h.

Capela de N. S. da Guia

   A capela de N. S. da Guia, localizada no alto do morro de mesmo nome, também é um patrimônio cercado de histórias e lendas. Foi construída em 1740 pelos Capela de N. S. da Guiafrades franciscanos, atrás do convento de N. S. dos Anjos. Diz a lenda que a imagem de N. S. da Guia, possuía um altar dedicado a ela no convento, mas quando colocada lá, aparecia no dia seguinte em cima do morro. E assim acontecia toda vez que insistiam em levá-la para baixo. Depois de várias tentativas, acabou-se por fazer a vontade da santa e uma capela foi construída em cima do morro para abrigar a imagem. Lá temos o ponto mais elevado da cidade e de lá tem-se uma belíssima visão panorâmica de Cabo Frio e dos municípios vizinhos. Com as reformas para a construção de um mirante, agora a área permite avistar também a Ponta do Arpoador e a praia do Peró. Durante a noite o visual é imperdível. E se depois de tudo isso bater aquela fome, não é preciso descer. O Quiosque da Guia oferece diversos lanches, além de manter exposto um acervo de fotos antigas da cidade.

Igreja de São Benedito/Passagem

   O bairro da Passagem surgiu para ser um ponto de apoio na travessia para o Canal do Itajuru. Porém suas riquezas arquitetônica e histórica transformaram o local em um interessante e agradável ponto turístico. Passeando pelas ruas estreitas e de calçamento antigo, o visitante pode observar as casas em estilo colonial do século passado, de janelas baixas e coloridas, todas patrimônio histórico. Muitas ainda conservam em sua cobertura as famosas telhas moldadas nas coxas Igreja de São Beneditodas escravas grávidas. A Igreja de São Benedito fica bem no centro do bairro, no largo de mesmo nome. Construída em 1701, nasceu para abrigar os escravos negros, pois a eles não era permitido freqüentar a mesma igreja que os brancos. Dessa forma, nada mais digno do que colocar no altar mor um santo negro, São Benedito. A capela é bem menor e não ostenta a beleza barroca da Matriz N. S. da Assunção, mas sua riqueza está na simplicidade do estilo. Depois de o centro ter sido escolhido para núcleo urbano da cidade, o bairro da Passagem acabou tornando-se uma vila de pescadores. Para chegar ao local é só ir em frente pela Avenida Assunção e dobrar à direita. Ou, então, seguir pela orla, até o final da praia do Forte e virar à esquerda.
   Conjunto arquitetônico e urbanístico do largo de São Benedito e adjacências: igreja de São Benedito, largo de São Benedito e respectivos imóveis, nº 8, 11, 13, 53 e 60 Rua Almirante Barroso, nº 399 Rua Maestro Clodomiro Guimarães de Oliveira, casa nº 25 Rua 1º de Maio (antiga rua do Salga Peixe), nº 5 (casa Magalhães Pinto), 9 e 58 Rua Manoel Antônio Ribeiro (antiga rua da Penha), nº 16, 22, 30, 36, 58, 66 e 78 O conjunto arquitetônico e urbanístico com seu casario tradicional e singelo é constituído principalmente de edificações dos séculos XIX e XX, com um ou dois pavimentos, a mais antiga remontando ao século XVIII. É sobretudo notável a escala e a harmonia da ambiência urbana luminosa e arejada, destacando-se a igreja oitocentista dedicada a São Benedito. O bairro da Passagem, onde se localiza, é reconhecido como o sítio urbano mais antigo de Cabo Frio. A denominação Passagem, deve-se à existência no local de um porto às margens do canal de Itajuru, ponto de embarque e desembarque de mercadorias, incluindo o tráfego de escravos e do pau-brasil, abundante nas matas nativas da região. O bairro caracterizou-se por abrigar, ao longo de sua história, atividades relacionadas à pesca e à navegação, além de servir como local de moradia. Palco de festas religiosas e tradicionais, foi berço dos blocos carnavalescos que marcaram a presença da cultura negra no local.

Convento de N. S. dos Anjos e Museu de Arte Sacra

   Em 1615, o Capitão-Mor de Cabo Frio, Estevão Gomes, começou a doar terras aos seus amigos a fim de iniciar o desenvolvimento econômico da região. A Convento de N. S. dos Anjos e Museu de Arte Sacraordem Franciscana foi uma das contempladas e recebeu um trecho de terra onde deveria fundar o seu convento. A obra só foi concluída 81 anos depois, em 1696. Localizado na base do morro da Guia, ao lado da ponte Feliciano Sodré, o Convento é um dos marcos da arquitetura religiosa do período colonial. Ao lado da nave central encontra-se o cemitério Franciscano e, no topo do Morro da Guia, a Capela de Nossa Senhora da Guia. Juntamente com o convento, essas construções compõem o conjunto arquitetônico mais importante da cidade em termos de patrimônio histórico. Desde 1982, funciona no local o Museu de Arte Sacra, que conta com uma sala de exposição, abrigando permanentemente o acervo religioso de imagens raras do período da arte barroca dos séculos XVI e XVII, em terracota e madeira. E para quem deseja deixar o local levando uma lembrança, o Museu abriga uma lojinha que vende artigos culturais, incluindo publicações especializadas, camisetas e mini-quadros dos artistas mais significativos da região. De quarta a sexta-feira, das 14h às 20h. As visitas também podem ser feitas com a companhia de um guia turístico. Dessa forma é possível saber a fundo toda a história, lendas e causos populares que cercam o Convento de Nossa Senhora dos Anjos.

Fonte do Itajurú

Fonte do Itajurú   Um jardim cercado, quase saindo do centro da cidade. É a impressão que se tem da Fonte do Itajurú. Mesmo que não exista uma documentação relativa à verdadeira função da fonte, tudo leva a crer que suas águas abasteciam um acampamento de pesca indígena tupinambá, além de fornecer água potável às fortalezas e embarcações européias que traficavam pau-brasil na região. Em 1847, por ordem de D. Pedro II e por ocasião da sua visita foi construída uma guarita em pedra para proteger a fonte, com o teto decorado com azulejos importados. A Fonte foi de grande importância para a colonização da região, pois graças à sua excelente água potável, a cidade foi abastecida por ela até a metade do século. Hoje é um espaço aberto a visitações e nos seus jardins encontram-se árvores nativas como o pau-brasil e a guabiroba. Apesar de não ser um local muito conhecido pelos turistas, é bem agradável e completamente cercado de verde. Os banquinhos lá dentro são ideais para um bom descanso e para umas boas fotos. A Fonte do Itajurú está localizada na Av. Júlia Kubitscheck, centro e fica aberta diariamente das 8 às 17h.

Ponte Feliciano Sodré

Ponte Feliciano Sodré   A construção da Ponte Feliciano Sodré significou um marco na época em que foi erguida. Inaugurada em 1926, representou o maior vão livre do país e durante décadas foi a única entrada da cidade. A Ponte liga o centro da cidade ao bairro da Gamboa, onde fica a rua dos Biquinis e também é via de acesso ao município de Búzios. À esquerda da ponte encontra-se o Mercado de Peixes da região. A Ponte Feliciano Sodré é um dos monumentos que fazem parte da iluminação especial da cidade. Durante a noite ela recebe uma luz que muda de cor de acordo com as estações do ano. Durante o verão irá ostentar um belíssimo tom de amarelo. Vale a pena parar um pouquinho no calçadão do Canal do Itajurú para admirar.

Anjo Caído

   A abertura dos canais da lagoa de Araruama, para facilitar as embarcações de sal vindas do interior de Araruama, foi comemorado com um monumento. Em 1907 foi erguida uma estátua, uma coluna capitel em estilo coríntio, onde se apoia a figura de um anjo de asas abertas, com 9 metros de altura. Com o passar do tempo e devido às correntes das marés e aos ventos sudoeste, a estátua foi, aos poucos, inclinando-se. E acabou sendo comumente chamada de "Anjo Caído". O monumento fica dentro do Canal o Itajurú, no bairro Portinho.






Palácio das Águias

   Trata-se de sobrado urbano do final do século XIX, de um gosto eclético ingênuo, ornamentado com elementos de estuque fabricados em série, entre os quais as águias sobre a platibanda. Um dos últimos remanescentes da paisagem cultural da antiga rua Direita, tornou-se símbolo da luta pela preservação do patrimônio arquitetônico da cidade pela população de Cabo Frio que, em requerimento com mais de mil assinaturas, pediu o seu tombamento. Localizado na Rua Érico Coelho, nº 48.


Canal do Itajurú


   O cenário bucólico no Canal do Itajurú lembra a calma e desconhecida Cabo Frio de antigamente. O pôr do sol é sem dúvida a melhor hora para admirar e acompanhar o clima romântico do local. O canal tem 6 Km de extensão, que liga a lagoa de Araruama ao oceano Atlântico, e tem seu ponto mais conhecido no centro da cidade, em frente ao bairro da Gamboa. Ali no calçadão, na beira do canal, é onde fica a famosa feira de artesanato da região, muito procurada pelos turistas no fim da tarde. Também é lá que as escunas ficam ancoradas para passeios por todo o Canal do Itajurú, incluindo roteiros em diversas praias. Caminhando na Av. dos Pescadores, ao final de onde se pode admirar o canal a pé, fica a praia de São Bento.



Casa 500 anos de História de Cabo Frio

 A partir da abertura da Casa 500anos de História de Cabo Frio, em 14 de agosto de 2003, numa iniciativa conjunta entre a Prefeitura e a Câmara Municipal para as comemorações do 5º centenário da chegada do navegador Américo Vespúcio, em 1503, à Cabo Frio, o município mergulhou em incansável trabalho de resgate de sua memória, alcançou metas pré-estabelecidas e avançou em inovações ao incentivar o turismo histórico-cultural.
Casa dos 500 anos   A “Casa 500anos” desenvolveu e continua desenvolvendo atividades diversas, produziu variados eventos artísticos e culturais, além de construir relações com todos os segmentos da sociedade em busca de parceria e reforço ao propósito de reaver da história a trajetória do povo cabofriense.
   Atualmente, a “Casa dos 500 anos” tem em seu interior importante acervo permanente: maquetes de monumentos históricos de Cabo Frio, fotos antigas e atuais da cidade, exposição “O Descobrimento do Brasil ” e “ A Construção Territorial do Brasil ”( ambas trazidas de Portugal numa parceria com a PROLAGOS) , exposição de mapas cartográficos dos séculos XV , XVI, XVII e XVIII ( este considerado o maior empreendimento editorial e historiográfico de Portugal em todos os tempos, com cerca de 150 mapas e 6 livros), Exposição de Arte Popular (peças de Antônio de Gastão e do Acervo Célio Ramos), exposição de quadros e peças de artistas locais retratando os ícones históricos do município, sala de leitura com livros de autores e temas cabofrienses e Atas da Câmara Municipal do século XIX, exposição “O grande Cabo Frio” (painéis que ilustram graficamente a Capitania Real de Cabo Frio do início do século XVII e seus desmembramentos que deram origem a 44 municípios do nosso Estado) .
Rua Coronel Ferreira, 141 - Portinho - Cabo Frio - RJ.

Praça das águas
   Situada em frente à Praia do Forte, possui um lago com 1,5 milhões de litros, com peixes de água doce, chafarizes, iluminação cromática e pedras cenográficas. O projeto arquitetônico da Praça das Águas também presenteou moradores e visitantes com jardins, pérgulas e estátuas em bronze de tamanho natural do jogador de futebol Leandro e do surfista Vitor Ribas, em homenagem aos principais desportistas cabo-frienses no cenário mundial. Construída em 2003, a Praça das Águas é uma das obras mais importantes da cidade e prova que o meu governo estava preocupado com o desenvolvimento do turismo e a qualidade de vida dos seus moradores.


     Reserva de Sambaquis

  Sétima cidade fundada no Brasil, Cabo Frio alia paisagens exuberantes de suas praias e áreas de preservação ecológica. São mais de 400 anos de história, estampados no conjunto arquitetônico e nos sítios arqueológicos dos sambaquis – cemitérios indígenas, dentre os quais se destaca o do Morro da Guia, um santuário da mitologia tupinambá.



   Dormitório das Garças

  O parque ecológico Dormitório das Garças, inaugurado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) de 2007, foi a primeira unidade de conservação em Cabo Frio instalado pela Prefeitura. Seu fundamento é ser um pólo permanente para a difusão de técnicas preservacionistas das espécies de garça e do mangue.
Possui um auditório, com capacidade para quarenta pessoas, um mirante para se ver a chegada (17h30) e a partida das aves (4h) e o monumento do poeta cabofriense Cardoso da Fonseca (1919-2007).
  O Dormitório das Garças fica localizado às margens da Avenida Wilson Mendes, bairro Porto do Carro. A entrada é gratuita.


Rua dos Biquínis     


 O Maior Polo de Moda Praia do país.


   Surgiu na década de 50 quando uma moradora do bairro de Cabo Frio chamada Nilza Rodrigues Lisboa pediu emprestado os biquínis da atriz Tonia Carrero (que ia constantemente a cidade) para tirar os modelos e fabricar os biquínis. A família da Nilza cresceu e seu empreendimento também e se tornou uma grande exportadora de biquínis para Europa. Nilza também ensinou muitas outras pessoas o oficio e incentivou abrir seu próprio negocio. A rua dos biquínis era a única passagem para Búzios e outras praias de Cabo Frio, fato que tornou muito popular e ajudou muito o seu crescimento.





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